ah como era doce ser ladrão dos teus tesouros:
penetrar na gruta negra e sedosa explorar as duas
ondeadas montanhas com os bicos
rosados entumecidos
ah como eu conhecia (sem mapas) todos os
secretos recantos onde treinei meu corpo de
guerrilheiro imberbe
agora fecharam-me neste curro
exigem-me nomes datas locais
não é o doce sabor dos teus lábios que
sinto nos meus: é o sangue que o carrasco
me arrancou na tortura
exigem-me uma confissão completa
possuído pelo teu amor
não cederei aos tiranos
Manuel Monteiro
Poema extraído do meu livro "IMPERFEITA SABEDORIA"
que enviarei a quem o solicitar via CTT (7,50)
quarta-feira, 26 de maio de 2010
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