Começa a ser insuportável a dor dos operários despedidos.
Irmãos: somos tantos, porque não tomamos em nossas mãos o destino?
E a mim, que presente me anima? Nem operário posso ser. Aos sessenta anos o capitalismo recusa-me um emprego. Para não morrer à fome vendo livros usados na Feira da Ladra. Eis o futuro radioso que o capitalismo me reservou!... Por isso eu grito pela revolução. Mas ninguém me ouve...
A MEMÓRIA
sobre a dor mansa
das sombras
inclinei a cabeça
e reparei que tudo
se tinha apagado
incluindo a memória
MM
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário