ah como era doce ser ladrão dos teus tesouros:
penetrar na gruta negra e sedosa explorar as duas
ondeadas montanhas com os picos rosados entumecidos
ah como eu conhecia (sem mapas) todos os secretos
recantos onde treinei meu corpo de guerrilheiro imberbe
agora fecharam-me neste curro
exigem-me nomes datas locais
não é o doce sabor dos teus lábios
que sinto nos meus: é o sangue que o carrasco
me arrancou na tortura
exigem-me uma confissão completa
possuído pelo teu amor
não cederei aos tiranos
MM
segunda-feira, 7 de julho de 2008
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